domingo, 18 de dezembro de 2011
Aos tolos mórbidos
Pra este homem que morre, dê um motivo pra viver
Tudo que precisa é uma razão pra seguir
E o amor nunca se alcança, sempre se busca
Se busca o sempre do amor, que quase sempre nunca chega
E se de novo este homem estiver prestes a morrer
De-lhe filhos, uma árvore pra plantar, um livro pra escrever
Algo que para viver dependa dele, ou para existir
Uma maneira de se eternizar quando chegar a hora de partir
E se ainda sim esse homem teimar, quiser desfalecer
Se ele se sujar nos braços de quem nunca fez por merecer
O perdão talvez, seja a única pura solução
Ele existe, e é completo nas profundezas do seu coração
Se na derradeia tentativa ele enfim se entregar a morte
Diga-lhe que viver sem ele você não vai e não pode
Deita ao lado dele, e segurando suas mãos esperem a morte juntos
E nessa hora ele verá, e viverá só pra não ter ver morrer
Otávio Fraz
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Soneto a quem encherga mais longe
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Soneto a um Sonho
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Malditos Sonhos
domingo, 23 de outubro de 2011
Matinal
Olhos molhados, tristes, falando dentre os dentes cerrados,
ajoelhada na cama quase ódio nos olhos.
Se justifica sempre dizendo que me ama
Que me ama e que me ama
Sentado na cama, com o rosto entre as mãos
Não choro por pouco, já não temos solução
E fico mudo por longos períodos
É quando se chega e puxa meu rosto
Pedindo pra dizer que também te amo
Digo “não como antes, amor muda ?”
E chora mais, no turbilhão de dúvidas e culpa se enfia
E cansa de gritar, de xingar e de chorar
Suspira fundo de olhos fechados
Me abraça de seios nus e me beija vagarosamente
Vai até a janela e fecha as cortinas
E me faz amor pra provar que ama
É quando já não consigo imaginar meu mundo sem você.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O tempo esqueceu de esquecer
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Soneto à cura aos olhos tristes
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Renascença
E amor, que é só o que pode me guiar
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Soneto a força
terça-feira, 19 de julho de 2011
Quero-te ontem, como uma lembrança latente
Quero-te hoje, como um momento, um presente
E te quero agora, como quem morre e não pode esperar
Quero-te amanhã no florear do meu bom dia
Quero–te quando, na mais próxima estação
E te quero sempre... como sempre quis
Quero-te linda, assim, adormecida ainda
E singela na mais simples maneira...
Quero-te perdida... e entre meus braços
Logo ser encontrada por meus abraços
Quero-te assim, do jeito que você é
Do loiro fio de cabelo ao feio dedão do pé
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O que for preciso
Longe de ser o que esperam
Já é sem volta o caminho que traço
Na cega busca do eterno
Sem tempo para cansaço
Não sou o que esperam
Sou muito mais
Sou a chuva, a tempestade e a paz
Me quebro e logo me concerto
Amaldiçoado por olhos distante
Vejo além do que se vê
Os que opinam no que devo ser
Mas corro em busca da minha verdade
Contra mau tempo, obstáculos e tristeza
Sou guarda chuva, sou gigante e sou fortaleza
Contra tudo e contra todos
Contra a maldade e os desgostos
Sigo austero meu caminho
Pra isso nasci e aceito meu destino
Esse sou eu e me tenho respeito
E a tudo aquilo que arde no peito
Me tem sido justo e amigo
O destino, e serei o que for preciso
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Poesia Cantada - O que restou.
É difícil tirar você de mim
Às escolhas.
Não se engane amigo, há sempre uma escolha
Mas quero saber se estas disposto ?
A pagar o preço...a provar o gosto...
É provável que ganhe e é provável que sofra
Quem bem nasceu e já sabe o que quer
Não deixa que digam que não possa fazer
Não vai desistir, não vai esquecer
Arranja um jeito e não perde a fé
Um homem é feito de decisões
É bom ter respeito ao que ruge bem dentro
Contra todas as regras e a qualquer argumento
Prevalece que o que ruge no coração
Mas toma cuidado é tortuoso o caminho
A fraqueza de alma, o desamnor, o desatino
Vendam os olhos e calam os sonhos
É quando, de repente, nem sabemos quem somos
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Poesia Cantada - Ofegantes
No evolcro da sua cintura
No piscar lento dos teus cílios
No cortante da sua mira
Entreguei-me ao perigo
E em meio a um mar de orações
Exacerbei quase todos os erros
Que um dia sonhei
Me permitir
E fez-se chorar o tempo
Que há muito dessoava do meu canto
Pareou ao nosso ritmo
O encanto
Incrédulos ainda duvidamos
Mas a tempestade nos seguia
A medida do alvorocer
Ofegantes
Encostado ao teu seio
Vi secar meu pranto
De joelhos e olhos vermelhos
Vi secar meu pranto
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Soneto aos destinos
Será que seremos felizes?
Seguindo em caminhos opostos
Num jogo sem diretrizes...
Brincando de gosto não gosto
Distanciamo-nos sempre mais
Por caminhos quase sem volta
Sem migalhas deixadas pra traz
Nossas vidas aconteceram assim
Simultaneamente, pra você e pra mim
Ao mesmo tempo, hora e até local
Riamos, outrora, dessa sintonia
Que hoje só nos traz agonia
E pra esquecer? Esqueceremos igual?
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Soneto a Tamara
Ah! Que vontade de me dar...
A teus olhos, menina, que são doces
A tua voz que me sibila como se fosses
A todo momento um segredo me contar
A inocência incontestável do seu toque
Me inunda em pensamentos
Tão precoces para esse momento
Inevitáveis, mas me envolves...
Me trouxe esses dias
Novas cores a minha vida
Que eu nem sabia que o mundo tem
Vem e se joga nos meus braços
E me sinto logo, cheio de algo
Que só sabe me fazer bem
terça-feira, 24 de maio de 2011
Com a Benção de Deus
Eis aqui esta terra, eu a dei diante de vós; entrai e possuí a terra que o SENHOR jurou a vossos pais, Abraão, Isaque e Jacó, que a daria a eles e à sua semente depois deles.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Soneto ao reencontro
Lamentaste demais da vida
Para que passassem aqueles dias
Agora a tempestade passou
E o dia nasceu limpo... e simples...
Com abraços e sorrisos felizes
Da beleza, dos mais distantes recantos
Formalizou-se então o encanto
As coisas boas que o amor tem
Me preenchem, me fazem bem
Em remanso posso descansar...
Tenho ainda os olhos distantes
Mas hoje, menos do que antes
Estou voltando pra me reencontrar
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Sonetinho do coração sozinho
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Deserto
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Soneto de decisão
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Soneto de Aceitação
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Meu copo, seu corpo.
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Não queira me subestimar.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Soneto de um homem sem palavra.
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Pois quando me esmero em cumpri-la
domingo, 24 de abril de 2011
Soneto ao que não quer me deixar partir
Soneto de Sonhos
Poema só para jaime ovale
Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
Manuel Bandeira
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Poesia Cantada - Nos meus Lençóis
Poesia Cantada - Nos meus Lençóis
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Soneto à Dani
Biquini cavadão - Dani
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Enfurecido e instantaneamente
Palpita meu peito... ávido...
Dissolvendo meu juízo... um ácido...
Qualquer menção em minha direção
Respostas de lado, um sorriso de não
Meu Deus! Pra que tanto alarde !!
Estremeço... igualzinho um covarde
Viro-me de costas, um toque no ombro
No fundo gostas desse esconde esconde
Te laço com um braço e do outro não escapa
Se entrega teimosa com ar te ternura
Me beija ardilosa e quem sabe... por ventura...
Serás minha agora e o resto da vida que nos falta
sábado, 16 de abril de 2011
Soneto ao que não pode ficar como está
Mas esse descaso que tens por nós
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Aos sonhos que esperam
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Continuavam ali prontos para serem redescobertos
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Poesia Cantada - Não Chora
Dessa vez, como estou sem tempo, só postei mesmo a música que já deve estar tocando aí, para parar aperte o stop e tem o controle de volume abaixo.
Espero que gostem!
Se o player acima não funcionar,você pode ouvir por esse link:
Não Chora - Otávio Fraz
Esses ventos dos dias que passam
Levam as dores que estavam no peito
Pra bem longe do agora e de graça
Trazem flores que tem novos cheiros
Mas a saudade não deixa tudo levar
Pois o bom do amor tem o direito
De ficar e raízes criar
e Florear de lembranças o peito
(Pré-refrão)
E é quando o tempo que cura esqueceu-se a receita
Do suspiro profundo quase nada se aproveita
O que é belo nem encanto não traz
Que do egoísmo brota essa água que te afoga
Por que não te abre "pros" amores lá de fora
Esse coração que não divide precisa de paz
(Refrão)
Não chora, Não chora não
A partir de agora, vai melhorar
Não chora, não chora não
Vem comigo, vou te mostrar
O tempo é sábio e reloca
Cada coisa em seu devido lugar
E o amor que ele traz a sua porta
Abre e deixa entrar
Pois o medo da mágoa é ruim
Te tranco e mantém bem fechado
Para tudo na vida e é o fim
Pois até o amor fica de lado
(Pré refrão e refrão)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Soneto de despedida
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
Bom dia !
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domingo, 3 de abril de 2011
Não é poesia, nem poema não é nada !
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quinta-feira, 31 de março de 2011
Soneto à Thâmara
Uma luz, amanhecendo no seu dia
Que conduz, em um quente abraço
E reluz, esvaindo esse cansaço
E no perfume irresistível dos cabelos
Não resista e se entregue inteiro
Nas suas mãos deixará algum perfume
É maldade e covardia, mas se acostume
Inteligente e cheia de si
De repente nem está mais aqui
Seu dia é longo, e o dia é curto
- Espera! Quando vou te reencontrar?
- Amanheça, quando ainda estou no ar
Engraçado, só a encontro, se não procuro...
Sonetinho do coração em alto mar
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Sonetinho do coração em alto mar
Pulsar vazio dói
Mais que pulsar sofrendo
Barco a vela sem vento
Perigosas as tempestades
Mas levam a algum lugar
E corre-se o risco de acha
Em alto mar sem vento
Pulsando fora de tempo
Um coração chora e é triste
Porto seguro pra atracar
Um amor calmo pra acalmar
Essa nau, que em tempestade, persiste
terça-feira, 29 de março de 2011
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Naquele instante meu peito explodiu
segunda-feira, 28 de março de 2011
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Incrédulos ainda duvidamos
Encostado...
sábado, 26 de março de 2011
Palmas - 26 de março de 2011 - Poema à Lia
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Pérolas negras molhadas ao sol
Brilham esses teus olhos que são doces
Me fisgam mil vezes teus lábios de anzol
Mais bela, age como se não fosse
De repente me passa, pisca e sorri
No outro disfarça, nem está mais aqui
E então já se encontra além do horizonte
Coração forasteiro de alma viajante
Em momentos singelos é que imagino
O céu estrelado, e uma bela fogueira
Teus pés descalços, dançando na areia
Canções de amar, desse coração de menino
Teu beijo seja talvez uma coisa qualquer
Como a brisa de tarde ou fogueira ao luar
O nascer do sol ou beira de mar
Como cheiro de chuva ou o teu de mulher
Nem peço que fiques aqui em meu peito
Só laços de fita, hotelã e brigadeiro
Ofereço de prenda, além da primavera
Pois amo só simples e de forma singela
Enquanto chove, lá fora e aqui dentro
Tranquila dormes, nem sentes o vento
Que brota de mim, nessa noite tão fria
Pra te aquecer e não sentires sozinha!
Otávio Fraz
sábado, 19 de março de 2011
Palmas - 19 de março de 2011 - Retalho
Agora que se vai
terça-feira, 15 de março de 2011
Palmas - TO / 15 de Março de 2011 - M de Mulher
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sábado, 12 de março de 2011
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Dia Difícil
- Raimundo meu querido, tive um péssimo dia, como foi o seu ?
- O meu foi mais ou menos, sente aqui vou te contar
Garçom uma cerveja, essa aqui já vai esquentar!
Acodei de manhã cedo atrasado pro trabalho
Fui me vesti e o gato, tinha mijado no meu sapato
Sai correndo pra cozinha, fui beijar minha mulher
Tava estranha minha florzinha, nem fez o meu café
Na garagem o meu carro não pegava nem com reza
Procurei outra maneira, mas não tenho bicicleta
Cheguei de táxi no trabalho, minhas coisas numa caixa
“Raimundo pro RH, na sua carteira vou dar baixa”
Isso mesmo, não adiantou, perdi o meu emprego
Esse ano não tem férias nem décimo terceiro
De metrô cheguei em casa, era bem mais do que cedo
Minha mulher tava na cama com o desgraçada do pedreiro
Corno manso eu não sou, fui dar uma de machão
Levei uma bem no queixo e fui direto pro chão
Briguei com a desgraça, só não chamei ela de santa
Vai embora desalmada.... “vai você sua anta”
Expulso de casa, uma mão na frente e outra atráz
Mas não acabou ainda, se acalma que tem mais
Passei no banco da esquina, pra sacar algum dinheiro
Todo saldo que eu tinha a mulher sacou mais cedo
Agora vim pro bar e vou beber até cair
Não adianta me expulsar hoje não saio daqui
Sem falar na conta, to sem dinheiro pra pagar
E vai vir o dono, vai botar louça pra eu lavar
- Como assim foi mais ou menos? Que horror, que desespero
Pode contar comigo, com seu...
- Fica calmo meu querido, Sou Raimundo Brasileiro.
O dia foi difícil, mas é que agora eu to solteiro!
Otávio Fraz