quinta-feira, 2 de julho de 2015

Soneto de Presságio

Senti um leve arrepio nas costas 
Pouco antes do frio na barriga 
Algo bem forte, coisa que intriga 
O que farei ao passares a porta ?

E entrar sem qualquer cerimonia minha vida 
Recolocando tudo em seu devido lugar 
Com Hora pra comer, dormir e amar 
Dosando carinho em cada ferida 

Perderemos a hora no aconchego 
Cheiro dos cabelos no travesseiro
Roupas no chão da sala de estar

Brinque de leve com minha vida 
Pois serás em breve amor e amiga
E em cada defeito, amando se amar 

Otávio Fraz 
10/06/2015