sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Quando eu nascer


Quando eu nascer não quero festa não
Sequer pompa, missa ou comemoração
Que me seja dada a luz, assim objetiva
Em um simples sopro de vida
 
Mas quero a vida que ele prometeu
Longa ou curta, mas bem vivida
Bons Rodados pra chamar de meus
E uma Marcella pra eterna amiga

Sim, ter Coelhos como amigos
Ser Labre desde de pequenininho
Ser Oliveira Fraz de sobrenome
Ter a maior família, cheia de nomes

Ser apaixonado como música
Amaldiçoado como poesia
Belas musas e dentre elas uma
Pra rainha da minha Boemia

Ah! O mundo eu quero ver
As maravilhas que ele fez
Ao fim olhar pra trás com alívio
Quando chegar a minha vez

Quero tudo como Deus disse que vai ser
Assim me garantiu, eu não minto
Disse que tudo seria antes dos 25
É essa a promessa pra quando eu nascer

Otávio
12/09/1989




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Soneto de Setembro

Difícil até de abrir os olhos
Enxergo turvo o horizonte
Calor do chão embaça o distante
Os raios do sol dificultam o foco

E o tocantinense reza por chuva
Na ponta dos pés de sombra em sombra
Devastando o cerrado que a gente ama
O Fogo e a Fumaça, turva estufa

Aqueles que podem fogem pro sul
Os que não podem, pra Taquaruçu
Todo setembro meu cerrado é sertão

Chega Novembro e a esperança também
Junto com chuva, a paz de quem tem
Amor nessa terra e raiz nesse chão

Otávio Fraz
29/08/2014