segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Soneto de Setembro

Difícil até de abrir os olhos
Enxergo turvo o horizonte
Calor do chão embaça o distante
Os raios do sol dificultam o foco

E o tocantinense reza por chuva
Na ponta dos pés de sombra em sombra
Devastando o cerrado que a gente ama
O Fogo e a Fumaça, turva estufa

Aqueles que podem fogem pro sul
Os que não podem, pra Taquaruçu
Todo setembro meu cerrado é sertão

Chega Novembro e a esperança também
Junto com chuva, a paz de quem tem
Amor nessa terra e raiz nesse chão

Otávio Fraz
29/08/2014

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