segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Lisboa - 27 de janeiro de 2009



Uma vez me disseram.
Otávio me sinto bem com você.
Você me passa segurança, seu sorriso é sempre positivo, é decidido e sabe pra onde vai, não tem vergonha de ser quem é e nem do que as pessoas vão pensar de você.
Eu respondi então.
Caro amigo não se iluda.
A minha segurança é só aparente, sou um turbilhão de insegurança, as pessoas tem mais segurança do que sou do que eu mesmo.
É certo que me ponho sempre a sorrir, mas esse sorriso é pra mascarar a parte feia dos meus medos e das minhas dúvidas, que não são poucas, porém banais.
Decidido? Tanto quanto um cego que acha conhecer o lugar que acaba de chegar.
Sim eu sei bem pra onde eu vou, isso eu sei, pois a minha única certeza é que não andarei de volta pelo caminho que vim, mas o resto, mesmo que eu tente saber pra onde irei, não passará de mera adivinhação.
Tenho sim vergonha, ela só não me impede de fazer as coisas que me apetecem, mas tenho muito medo da desaprovação dos olhos alheios, afinal, a passagem por esse mundo não fica registrada como realmente foi, mas pela forma como as pessoas lembram-se de você e como contam sua história.


Otávio Fraz

sábado, 24 de janeiro de 2009

Lisboa 25 de Janeiro de 2009 - Histórias

Para essa postagem, essa bela música - http://www.youtube.com/watch?v=kZMid-ukbHs

Histórias

Vê esses calos aqui em minhas mãos?
Enxerga essas marcas profundas no meu rosto?
Contam as histórias que me trouxeram até aqui
Todas as histórias dos momentos que vivi

Altos e baixos nas estradas mais diversas
Atravessando oceanos, países e florestas
E hoje te contam por que sou assim
Te mostram os sonhos de dentro de mim

Mas pra que servem as histórias
Quando se está sozinho
São feitas para compartilhar

Se não, não passam de memórias
Lembranças guardadas à toa
Deita aqui, eu vou te contar

Como será quando nos encontrarmos?
Deixaremos todas as vaidades de lado?
Pra falar a verdade não quero saber
Se chegamos ate aqui, eu e você
É por que assim teria que ser
E apesar das diferenças, iremos sobreviver

Sabe esse sorriso na minha face?
Esconde a verdade por traz da minha alma
Da bagunça das perturbações que me afligem
Esses medos e receios de todo mundo

Vamos então andar de mãos dadas
Vamos fazer parte dessa mesma jornada
Podemos até encontrar o atalho à felicidade
A até nos esconder desse mundo de maldades

Mas pra que servem as histórias
Quando se está sozinho
Se são feitas para compartilhar

Se não, não passam de memórias
Lembranças guardadas à toa
Deite aqui, eu vou te contar

Como será quando nos encontrarmos?
Deixaremos todas as vaidades de lado?
Pra falar a verdade não quero saber
Se chegamos ate aqui, eu e você
É por que assim teria que ser
E apesar das diferenças, iremos sobreviver


Otávio Fraz

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma nova era ? Yes, We Can !

Proponho para esse momento histórico, que leiam esse texto enquanto escutando essa música (http://www.youtube.com/watch?v=jjXyqcx-mYY)

A todos aqueles que estão antenados aos acontecimentos atuais, repito aquilo que os mais velhos já disseram a vocês: Presenciamos nesse dia 21 de Janeiro de 2009, um novo marco na história, o que dizem ser o começo de uma nova era, Na historia do mundo moderno, é a primeira vez em que um afro-descendente toma frente da nação mais poderosa de todas, e como já se sabe, os Estados Unidos da América é a nação mais poderosa de todos os tempos, tanto economicamente quanto em poderio bélico.
Digo-vos que já tive raiva, aversão e até nojo dessa nação. Para mim o EUA era um país de gente arrogante, egoísta, materialista e sem preocupações com o futuro da humanidade, e uma coisa, uma frase, um princípio sustentava a minha aversão, que se assemelha a: “Buscar de TODAS as formas recursos para o mantimento da hegemonia da nossa nação”.
Desde o surgimento de minha consciência política, se perguntassem se eu era anti NORTE-Americano, encheria o peito e responderia que sim, e não me arrependo da minha atitude. Diria também que odiava Bush, que não entendo como uma nação que se julga civilizada e evoluída pode reeleger um monstro como George W. Hoje, mantenho minhas crenças passadas, mas mantenho-as no passado, assim como também mantenho no passado a minha raiva pela bandeira das 50 estrelas. Não se pode negar que aquela nação cometeu inúmeras atrocidades à humanidade, ao mundo, aos direitos humanos. Há uma grande lista de ofendidos durante a história desse país. Mas não podemos culpar os homens de hoje pelos erros de seus antepassados.
Hoje, pude ver, de uma maneira que eu não pensei que estaria vivo para ver, uma nação que clama por mudança, que reza por unificação do seu povo, que pede por um MUNDO melhor, um mundo mais justo, mais limpo de ódio e preconceitos. Hoje eles rezam por aquilo que nossas mães nos ensinaram a pedir quando bebês. Hoje podem ver que o mundo deles, é o nosso mundo, e que o nosso planeta é deles também. QUE PRECISAMOS SALVAR A TERRA. Há 8 anos atrás, era um futuro muito distante o aquecimento da terra, o derretimento das calotas polares, a guerra por água, a guerra pelo ouro negro. Hoje vivemos e sobrevivemos a tudo isso.
Então, no ano de 2008, surge em meio à política um negro,nascido no Hawaí, filho de africano e com um polêmico nome, esse homem era Barack Hussein Obama.
Imagine, em um país em que a 60 anos atrás um negro era proibido de estudar em uma escola de brancos, era proibido de sentar nos mesmo assentos e até mesmo pegar o mesmo ônibus que um branco. Imagine agora que nesse mesmo país, hoje um negro ocupa o cargo político mais alto da nação e pela grandiosidade política, territorial e bélica, posso dizer com segurança que ocupa um dos cargos mais elevados do mundo atual. (http://www.youtube.com/watch?v=ghSJsEVf0pU&feature=related)
Hoje, a África está em festa, o Iraque está em festa, o Brasil está em festa, Os estados Unidos da América estão em festa, bilhões de pessoas no mundo estão em festa.Todos aqueles corações esperançosos que clamam por paz, por mudança, por melhoras, estão em festa.
Agora, o mundo espera que a mudança comece e o novo residente da Casa Branca afirmou que não vai poupar esforços para que essa mudança aconteça. Obama, em seu primeiro discurso presidencial me emocionou como eu nunca achei que um presidente norte-americano faria. Ao mencionar que irá começar uma nova era, a era de uma América preocupada com o meio-ambiente, com a unificação de sua nação, em estabelecer fortes alianças com aqueles países interessados na propagação da paz.
Obama unificou um país que se encontrava bastante divido, unificou a população em torno de uma frase: Sim, nós podemos (Yes, We Can). Isso mostra para o mundo, principalmente aos países subdesenvolvidos, que não estamos mais sozinhos em pedir paz, em pedir que os poderosos cuidem para que nossos filhos possam viver em um mundo melhor.
Hoje, acende-se uma luz no fundo desse túnel, hoje o mundo parece ter mais consciência de que precisamos mudar a nós mesmos, para mudar o mundo. Hoje o mundo parou para voltar a ter esperança no futuro e pela primeira vez olho para aquela bandeira listrada de branco e imponente com suas 50 estrelas, olho com respeito e penso comigo mesmo: “agora sabem que são humanos tanto quanto nós, sabem que estão sujeitos as consequências de seus atos tanto quanto nós, agora sabem que também precisam de um mundo melhor”.
E agora, em forma de prece, peço que minhas palavras não sejam somente os delírios de um coração esperançoso... que sejam o nosso futuro.
Amém.

Otávio Fraz

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lisboa - 6 de Janeiro de 2009 - Impressões da Viagem

Já faz um tempo que não posto nada. Tetê tem me cobrado.
Meu tour acabou, voltei pra casa em Lisboa. Agora é arrumar as trouxas e embarcar rumo a terras canarinhas.
Bom, essa viagem me trouxe muitas lembranças que vão marcar o resto da minha vida, uma experiência cultural enorme, uma visão de mundo que só quem já viajou pode constatar.
Essa viagem rendeu belas aventuras. Algumas que eu nem mesmo cheguei a postar.
No segundo dia de viagem estava eu dormindo quando meu Pai parou o carro logo após uma paragem de pedágio, eu acordei meio atordoado. Era a proteção do motor que tinha quebrado e estava arrastando no chão, fazia um frio de 3 graus. Meu pai a noite é cego feito uma topeira então, sobrou pra mim o ofício de dar um jeito na placa e prender ela de volta. Tive o auxílio do Luka que me ajudou segurando a lanterna que nao era à pilha, era a dínamo, aquelas modernas com uma manivela pra girar e carregar a bateria.
A situação não era das melhores. Por conta do carro já de segunda mão ( FIAT Múltipla, carro para 6 pessoas ano 1998) e da placa do motor ser de fibra de vidro, estava muito ressaca, os buracos que eram usados para parafusar ela no chassi tinham se rompido, somente os de traz, deixando ela então pendurada, presa somente na parte da frente.
O carro é bem baixo e estava cheio de bagagem e de gente, portanto, estava mais baixo ainda, então de forma alguma seria seguro usar o macaco para levantar o carro, ainda mais considerando que uma pessoa teria que se aventurar por debaixo dele. A solução seria alguém se espremer lá em baixo até encontrar uma posição que pudesse resolver. Lá fui eu.
Deitei-me de costas no chão e fui me arrastando por debaixo do carro, o carro estava tão baixo que eu respirava com dificuldades quando apoiei a ponta debaixo do cabeçote do motor, no meu tórax. Avaliei a situação, só daria pra amarrar com algum barbante a placa, e teria que ser dos dois lados. Na posição que eu estava, de peito pra cima, eu só poderia usar uma das mãos. Então pedi pro meu pai, para que providenciasse algum barbante, mesmo que improvisado. Ele arranjou o fio de uma sacola de pano.
Pus-me a amarrar, tive que dar a volta nos buracos que iriam prender a placa ao chassi, apertar até que a placa subisse e dar dois nós sem deixar o barbante afrouxar, tive que fazer com uma só das mãos. O frio fazia a ponta dos meus dedos doerem, por dentro porque por fora já não tinha mais sensibilidade, sem falar que a força que eu estava fazendo da posição que eu estava fazia meu ombro doer muito. Acho que minha habilidade manual, adquirida do violão, me ajudou a terminar esse penoso trabalho.
Ufa! Consegui prender... Um dos lados da placa... Faltava ainda o outro. Mas dessa vez seria pior, só poderia usar a mão esquerda, sou destro. Mas, depois de quase meia hora, a placa estava presa de volta, por quanto tempo não sabíamos, mas pelo menos até aonde desse.
Levantei-me, como diria meu pai, me “aprumei”, lavei as mãos, limpei meu casaco e coloquei luvas bem quentinhas. Seguimos então viagem, sem esperar por mais imprevistos, mas se aparecessem, daríamos um jeito.
Na próxima, talvez eu conte dos nossos problemas com a Gabriela, a garota temperamental do GPS.
Sem mais por agora.

Otávio Fraz

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Paris - 3 de Janeiro de 2009

Hoje quando acordei nevava.
Ao olhar pela janela estava o chão todo branco, os carros cobertos, as estradas e as calçadas também, era até perigoso de andar se não fosse com muita atenção para não escorregar.
Acordei animado, afinal hoje iria visitar o Louvre. Passei a noite anterior bolando o roteiro de visita. O Louvre é enorme. Diz-se que se uma pessoa parar 1 minuto para ler cada descrição de cada obra, levaria dois anos para que terminasse o Louvre inteiro.
Acordamos então e fomos, eu e Kaique, ao Louvre. Estava lotado, havia gente de todos os cantos por todos os cantos, inclusive na fila quilométrica que tivemos que pegar para entrar. Havia brasileiros por todos os lados.
Após uma penosa hora e meia, entramos no Louvre, enorme e estonteantemente lindo, por dentro e por fora. Começamos então pela ala do quadros italianos.
As obras mais impressionantes são as de Da Vinci mesmo. Ele brinca com o observador, não é somente uma pintura o que se vê, é uma obra que exige tempo para ser lida e interpretada. Era um gênio se querem saber. A Madonna das Rochas (http://www.geocities.com/Paris/Louvre/7274/MPLE015.jpg) é um exemplo disso. Encomendada pela igreja católica, Da Vinci termina a obra entrega e a receba de novo para que faça algumas modificações, a igreja não gostou da Obra. O quadro apresenta Maria, o menino Jesus, um anjo e o menino João Batista. Se bem observamos pode-se ver que o anjo aponta para João Batista, e a mão direita de Maria de se põe como se segurasse alguma coisa pela parte cima. Diz-se que se posicionarmos a cabeça de Jesus na mão esquerda de Maria, a Mao do anjo de posicionará no pescoço do menino santo, como uma menção de decaptação, e realmente, se pegarem a obra e observarem verão a verdade. Mas como disse, foi mandada para refazer, entao Da Vinci a fez com as devidas correções amenizando a idéia conspiratória presente na primeira versão. Esse é só um dos mistérios escondidos em umas de suas obras.
Delacroix também me impressionou bastante. Sua valoração à figura e a perfeição feminina é facilmente notada. Suas obras são todas cheias de detalhes, dois quadros se destacam em seu acervo. A auto coroação de Bonaparte, um quadro com uns quatro metros de altura e uns oito de largura, representa a coração de Bonaparte, e, O símbolo da revolução francesa (http://www.cab.u-szeged.hu/cgfa/delacroi/delacroix5.jpg), uma mulher com os seios descobertos ergue a bandeira da França por entre os corpos estendidos ao chão.
Alem das pinturas de Picasso, e muitos outros artistas fantásticos, fomos visitar a recreação dos cômodos do palácio de Napoleão, onde morava. É simplesmente deslumbrante a riqueza e o luxo em que vivia a corte real enquanto os súditos passavam fome e os soldados guerreavam.
Também fomos visitar a ala de arte do antigo Egito. Hieróglifos, túmulos e tumbas, múmias humanas ou não, há toda essa variedade no Louvre. As múmias me chamaram atenção, a humana muito bem conservada, me espantei com o detalhe dos dedos ainda em tão bom estado, mas me impressionaram também as múmias dos gatos e animais de estima dos faraós. Gatos, cachorros, vacas, cavalos, cabras e até um crocodilo de 2,44 m. É mesmo intrigante e ate meio assustador.
Após a nossa longa jornada pelo Louvre, esperamos papai chegar para nos buscar. Tinham ido visitar o Antigo Hospital dos Inválidos, hospital usado pelas tropas francesas durante a primeira e a segunda guerra mundial Hoje é um belo museu aonde pode-se ver toda a historia e aparatos utilizados nas guerras. Foram também as catacumbas de Paris, local sombrio a 20 metros abaixo da linha no metro aonde foram sepultados mais de 6 milhões de corpos, oriundos dos lotados cemitérios que estavam putreficando o ar da cidade já causando algumas doenças.

Após me pegar, fomos nos despedir da torre, que dessa vez estava vermelha. Tiramos algumas fotos, compramos alguns suveniers e cuidamos e remar rumo ao famoso bar de MOULIN ROUGE, numa avenida de boates e clubes de strip tease, desmascarando para esses entusiasmados turistas, a parte mais obscura e boemia da cidade.
Hoje então me despedi de Paris.
Com dor no coração e uma felicidade sem igual.
Ate breve Paris, bem muito breve.

Otávio Fraz

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Paris - 1º de janeiro de 2009




Hoje é 1° de Janeiro, a noite passada foi fantástica, não só a noite como também o dia.
Logo que saímos do hotel, fomos à torre vê-la de dia, estonteante, tanto quanto a noite, passamos pela pirâmide do Louvre, que bela vista, emocionei-me ao ver a pirâmide dita ter 666 peças de vidro que a constroem, mas preciso de um dia inteiro para visitá-la.
Entao decidimos visitar Notre Dame. É MARAVILHOSA a catedral, simplesmente linda. Muito detalhada, já na porta vê-se a imponência da construção que foi feita pelos cidadãos parisienses somente para haver uma catedral aonde pudessem ir. Na porta pode-se ver a imagem de todos os santos conhecidos na época, além do portal entre o céu e o inferno, vê-se um anjo com os seus e de frente para ele, o diabo carregando amarrados a uma corda os dele.
(http://www.youtube.com/watch?v=aqb933y6yvQ&feature=related) Esse vídeo mostra bem a entrada.
Ao entrar vê-se logo a tendência barroca expressa nas paredes, toda a igreja é linda por dentro apesar de escura, vitrais muito bem feitos bem detalhados, expressões em mármore que parecem vivas. Em Notre Dame não se poupa o fiel das imagens macabras que julgavam ser o inferno, uma estátua enorme da morte ressuscitando um corpo já putreficado, os detalhes em mármore são perfeitos.
Vimos uma bela apresentação de Natal, aonde um retroprojetor iluminava aos poucos a história do nascimento de Jesus talhado em pedra na parte superior a Catedral. (http://www.youtube.com/watch?v=46mG8aHnYN0) , já esse o interior da Catedral. No filme da Disney, o Corcunda de Notre Dame, tem-se como principais o corcunda, uma cigana e um policial da guarda Parisiense, tendo os Ciganos como coitados e os policiais como vilões. Não é bem assim, Paris esta enpestiada de ciganos, estao por todas as partes, nao exibem mais sua cultura, simplismente mantêm-se ajoelhados com um surrado copo a frente de suas cabeças esperando com alguma compadecida alma lhes dê alguns trocados.
Depois fomos então para Champs-Elysées, para a espera de 2009. A Europa, principalmente em Paris, pode-se sentir o fantasma do terrorismo. Toda a avenida estava policiada fortemente, todas as lojas na hora de fechar recobriram suas vitrines com proteções de madeirite e nao houve fogos de artifício. Em Paris não houve queima de fogos, pelo medo de simultaneamente haver um ataque de natureza qualquer.
Mas nao deixou de ser lindo. A avenida foi fechada e todos foram para as ruas, pareciam um caldeirão do mundo, gente de todos os países estavam ali numa so alegria, era gente até onde a vista alcançava. Muita gente animada, bebia e farriava, uns com máscaras que remetiam ao carnaval, outros com chapeuzinhos de festa de aniversario. Gritavam e cantavam ao longo da avenida para não deixar o frio congelar suas articulações. Só mesmo estando lá para ter noção daquela energia.
Quando chegamos a Paris, no dia anterior, a torre estava azul, logo após a meia noite, a torre tomou a cor vermelha, simbolizando uma transição para um novo momento para o país, para o mundo e para todos nós.
Que venha 2009.
Otávio Fraz