quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Presente de fim de ano.




Proponho para esse célebre momento.



O samba do Poeta






Acabo de chegar do Arco do Triunfo aonde passei a passagem de 2008 para 2009 em Paris.


Cheguei com uma imensa vontade de publicar a fantasticas experiencia de hoje, mas a preguiça e o cansasso impediram-me.


Ao cumprir com minha rotineira consulta ao e mail, um deles me chamou atenção, entitulado: "Seu comentário foi respondido e publicado por Toquinho".




Me deixa explicar. 2008 foi o ano em que descobri a Bossa Nova, coincidencia ter sido o ano de seus 50 anos desde que Joao Gilberto tocou pela primeira vez em público a música "Chega de Saudade", que, por coincidencia foi a primeira bossa que aprendi no violão


Pesquisando sobre a biografia de um de meus ídolos, o célebre mestre Antonio Pecci Filho, o Toquinho, me deparei com sua própria descrição da cena da morte do nosso Poetinha, Vinícius, comovido com aquele descrição tão pulsante postei no site de Toquinho (http://www.toquinho.com.br/) o seguinte comentário, no dia 14/11/2008:




Para Toquinho. ha muito eu nao chorava, hoje eu chorei. Nao sabia que meu ídolo violonista, havia presenciado a morte do meu ídolo poeta. Tristemente célebre esse momento.` À medida que lia a morte de Vinícius, eu via a cena, eu vi Vinícius ali naquela banheira, vi pelos olhos de Toquinho, somente vi, pois sei que é impossível saber a dor da perda de um irmão tao grande como deverá ter sido Vinícius. Para mim ele ainda estava vivo, assim como Toquinho nos vídeos genais do Dallo Studio 3, que reilosamente assisto diariamente. Me vem Vinícius, saindo de traz daquela cortina de prateada, enquanto Miúcha prolonga "Se todos fossem iguais a você", troca uns passos de dança com ela ao ritmo da música, atravessa o palco, cumprimenta os músicos, se senta e diz" Miúcha your brother Chico Buarque de Holando, Who has... Why, Why am I speaking english, I don´t know..." Ainda estava vivo para mim, mesmo morrendo nove anos antes de eu nascer, ainda vivia... Imagina-lo agora naquela banheira, me faz te-lo como lembrança, como agora deveras se encontra. Poeta, nosso poeta camarada, nosso poetinha...que saudade danada. Toquinho, perdoe minha intimidade com Vinícius, mas ele fala mais de mim e do que sinto do que mim mesmo e qualquer outro. Ele nos conhece intimamente... e diria que Toquinho também. Mestre Toquinho, obrigado por compartilhar sua despedida de nosso mestre. Agradeço. Há pouco aqui estava, ria bebia e cantava Nosso poeta sonhador, mestre compositor De mil vícios e virtudes, Vinícius que nos acude Quando já não posso mais falar por mim O poeta a muito já escreveu e assim Já se canta o que deve ser cantado Já se deixa a solidão de lado Ah nosso poeta, porque teves que partir. Podia ter ficado por aqui, Apesar de ainda estar, já não podes mais cantar Então Adeus ao Poeta, A deus que te espera. Que cuide do nosso profeta, que encantou todo esse mundo.


Então, no dia 31/12/2008, TOQUINHO me responde:




Caro Otávio: Que morte é essa, de Vincius, que não há? Vinicius continua presente, como se vivo estivesse nessa atmosfera de poesia que nos circunda e ainda nos alimenta a alma.




É um presente o consolo de um dos mais completos músico que o Brasil ja conheceu. Elevar-me a NOS CIRCUNDA essa atmosfera de poesia que AINDA NOS ALIMENTA A ALMA.


Que comécemos bem o ano de 2009, assim como ja começou o meu.



A todos que aqui passarem, considerem meus desejos os desejos que desejarem para sí próprios, voces melhores do que ninguem sabem do que precisam para serem felizez.




Feliz 2009.


Otávio Fraz

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