sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Roma - Dia 24 de Dez

Hoje é véspera de Natal, passamos o dia viajando pelo Norte na Itália, rumo a Roma.
Saímos de Savona, da pensão assustadora, apos um riquissimo cafe da manha, a comida é abundante em Italia. Ainda era cedo quando seguimos rumo a Genova ( eu disse Genebra na ultima postagem entao relevem), ruma a torre de pisa.
Pela hora do almoço chegamos à Genova, ocorreu uma confusão com a direção, o nosso GPS dizia uma coisa as placas diziam outras, mas, de alguma forma, acabamos indo parar em Pisa. Ao chegarmos, estacionamos o carro, um cara com cara de mal encarado parou o ficou esperando meu pai manobrar o carro, logo ficamos desconfiados, pois na viagem anterior o mesmo aconteceu com um cigano, quando meus pais se afastaram do carro, na volta o cigano havia arrobado uma das janelas e roubado o Notebook do Pedro o GPS, por isso ficamos atentos, um grupo foi na frente e papai e Kaique ficaram a vigiar. Para sanar o problema, mudamos o carro de posição, estacionando mais longe.
Entao fomos todos ver a famosa torre de Pisa.
A torre de Pisa é realmente muito torta, mas nao é impressionante pela altura, é demasiada baixa para o que eu imaginava. Construída no ano de 1173, a torre foi feita para abrigar os sinos da catedral que já havia sido construído ao seu lado. Por baixo dos alicerces da torre havia uma rede de canais de esgoto ou algo to tipo, quando a torre foi construída, após algum tempo, parte da rede de canais desmoronou fazendo com que a torre pendesse para um lado, e, como na época não tinha nenhuma tecnologia para arrumar esse pequeno acidente, os alicerces da torre foram reforçados da maneira que estava mesmo.



Enquanto estávamos aos arredores da torre, algo curioso aconteceu, enquanto meu pai e um dos meus irmãos discutiam qualquer coisa sem muita relevância, uma pomba pousou na cabeça do meu pai, talvez tivesse achado bem viçosa e talvez ate espaçosa, mas o fato é que pousou e ficou ali, dando tempo ate para minha mãe tirar uma foto e rendendo boas gargalhados aos que estavam ao redor, aos meus irmãos e à minha mãe.
Após o rápido passeio, embarcamos no carro rumo á Roma. No caminho fomos agraciados com a pela paisagem que o mar Mediterrâneo nos ofereceu, proporcionando um pôr-do-sol maravilhoso. Chegamos à capital Italiana já era noite, resolvemos pousar num hotel ali mesmo na entrada da cidade, estávamos cansados.
É véspera de Natal, não sabemos o que fazer, mas afinal estamos em Roma, resolvemos então ir ao Vaticano (o menor país do mundo), que se encontra dentro de Roma, resolvemos e fomos. Ligamos o GPS e seguimos as 10 da noite rumo à praça de São Pedro assistir à missa do Galo, não tínhamos a esperança de assistir na catedral, os ingressos esgotam-se meses antes do dia do natal, mas fomos visitar o Vaticano na noite de natal.
É deslumbrante a estrutura, até mesmo exagerada, se querem saber, na minha opinião a fé nao precisa de tanta ostentação, pregar a igualdade e mostrar riquezas e grandeza quando sempre houve miséria e desigualdades gritantes.Enfim, críticas à parte, o lugar é deslumbrante, um presépio e uma árvore de natal deslumbrantes, uma fila literalmente quilométrica para entrar na catedral de São Pedro. Do lado de fora, na praça de São Pedro haviam vários telões, e várias cadeiras também onde nos aconchegamos para ouvir as palavras do santo padre. A missa do Galo é rezada em inúmeros idiomas, do Português ao Alemão, entao “peeeeeeeense” numa missa demorada. Nao agüentamos ficar até o fim o frio apertou de uma maneira que não imaginávamos, mas vale a pena assistir à missa toda, é uma celebração muito bonita, sem falar nas musicas, no som do órgão gigantesco e nos sinos, tudo contribui para um clima de paz e oração.
Indo embora para o hotel, uma coisa muito curiosa aconteceu, na própria praça da São Pedro de frente ao presépio achamos no chão uma calcinha, sim, uma calcinha daquelas bem fininhas e vermelha, não quero nem imaginar como foi parar lá, mas era o último lugar do mundo aonde eu imaginava encontrar uma calcinha.
Na saída me dei conta de como ali havia gente do mundo inteiro, inclusive brasileiros que por aqui são quase como uma praga, estão por toda parte. Rsrsrsrsr. Indianos, chineses, Ingleses, Norte Americanos, brasileiros e gente de muitos outros lugares.
Fomos então de volta para o hotel, lá abrimos uma champagne e um panetone e ali mesmo celebramos nosso natal, a família toda reunida, nao poderia ser melhor.
Feliz Natal a todos.
Otávio Fraz

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