sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Roma -- 25 de Dez

Hoje acordamos cansados. Apressados arrumamos as malas para procurar outro hotel.Andamos um pouco e logo achamos um mais perto do centro da cidade.
Arrumamos as coisas nos quartos e fomos rumo ao centro. Decidimos ir à Piazza Del Popolo, um belo monumento de influências egípcias ao norte de Roma, de onde se pode ir a pé ver as outras atrações da cidade.
Mas antes de ir ver os outros monumentos, vimos que já eram quase duas horas e a fome estava apertando, entao entramos na primeira pizzaria que achamos. Que belo almoço, percebi (mas nao naquele momentos, já havia percebido antes e no almoço tive a confirmação), come-se muito , muito bem e paga-se pouco em Roma. Tivemos um almoço farto, uma pizza, nao se escolhe o tamanho por aqui, é tamanho único, mas é do tamanho de uma grande de 8 pedaços no Brasil, enfim, uma pizza de qualquer sabor varia entre 4 e 7 euros, e como são gostosas, so que na tradição come-se uma pizza sozinho, é uma pra cada pessoa, a massa é bem fina. Os meninos pediram pizza, mamãe e papai a clássica salada e arrisquei um “spagheti a la carbonara”, espagueti com molho de ovos, bacon e queijo, muito, muito, muito bom.
Logo após o farto e barato almoço seguimos rumo ao sul de Roma, a pé. Estacionamos o carro numa rua perto do Popolo e fomos a pé, jurando que seriam longe e cansativo encontrar os monumentos que queríamos pois no mapa parecia realmente longe. Passamos por várias e belas igrejas, estátuas, monumentos e totens, de todas as formas e tamanhos, até chegarmos à ­­­Piazza Del Venezia, aonde os imperadores romanos faziam seus longos e enfadonhos discursos para o povo romano. O Luka, o mais novo, no auge de sua sabedoria histórico-cultural se pôs a explicar que aquele lugar já havia sido palco de discursos de várias figuras importantes para a história mundial, como por exemplo Hitler, no ano II antes de cristo falando com os judeus sobre a importância de não se fazer guerra, pois é muito feio e Deus não gosta, além disso citou também que o Rei Charles, quando era rei da Inglaterra na décima década havia feito um discurso muito importante sobre as bombas nucleares e sua influencia na vida sexual do macaco, irmão culto esse que eu tenho, me dá até orgulho.
Esse monumento fica ao sul, bem ai fim da avenida principal então, como tínhamos que voltar ao carro, fomos seguindo de volta e passando por monumentos fantásticos como o Pantheon, que para mim é o símbolo da grandiosidade da cultura romana, tudo é grandioso, suntuoso, gigantesco, talvez os imperadores e a nobreza se vissem assim, grandes e dignos de homenagens e estátuas em lugares públicos, mesmo assim é muito lindo, é muito bem feito e detalhado, fiquei imaginando como teria sido o processo de construção, do talhar das imagens em mármore até o erguimento das colunas de Mamoré em peça única com quase 8 metros de comprimento e 3 de diâmetro, so vendo para ter noção da grandeza.
Já cansados fomos rumo ao carro, estava começando a chover, e como já era de noite o frio estava ficando agudo quando o vento soprava nossos rostos já úmidos. Falando em chuva, outra coisa me chamou atenção: Os indianos, que por aqui trabalham muito como vendedores ambulantes de todo tipo de bugiganga. De dia eles vedem flores para os turistas que perambulam pelas “piazzas”, a noite cai e não se sabe de onde eles tiram óculos luminescente e “pirocópteros” com luzes que iluminam os céus das piazzas quando os indianos estão demonstrando seu funcionamento, logo começava a chover, e, do nada, de lugar algum aparecem com guarda chuvas de todas as cores e tamanhos com promoções de dois ou de três, de acordo com a necessidade com turista despreparado, tenho certeza de que se houvesse uma chuva de granizo apareceriam com capacetes de armaduras de várias cores e que brilham no escuro, povo batalhador esse, mas que muitas vezes são humilhados pelos europeus. Constatei uma cena que me atentou a isso. Saindo de uma loja se souveniers, na qual subia-se uma escada de 4 degraus, dei de cara com um indiano que sozinho estavam tentando subir, com bastante dificuldades aquela escadinha com um carrinho de bebe com uma criança de seus 4 anos dentro. Já estava na metade da escada quando me viu querendo sair, assustou-se puxou rapidamente o carrinho da escada e pediu-me desculpas, e não entendi, então desci a escada, segurei em umas das extremidades do carrinho e ajudei-o a levar para dentro da loja, o rapaz sorriu e agradeceu, como se eu tivesse feito alguma coisa de muito extraordinário, mas talvez pra ele fosse mesmo, ser tratado com respeito e um pouco de humanidade.
Depois seguimos ao carro embaixo de uma leve chuva que acentuava o frio. Acidentalmente no caminho nos deparamos com um monumento estonteante, era o Túmulo do imperador Octavio Augustus, que fez Roma viver o seu período de maior crescimento cultural, o auge cultural de Roma, com ele que surgiu o conceito de política do pão e circo.
Chegamos ao carro e fomos procurar um monumento que eu já havia visto em todos os filmes que se passaram em Roma, Fontana de Trevi. Linda, uma obra de arte ao ar público, Roma é mesmo peculiar. Estamos andando na rua, prédios e mais prédios de várias épocas e formas e estilos, ruas pra cá e pra lá, sem nenhuma distribuição lógica e quando menos se espera, quando se vira uma esquina um monumento antigo e grandioso, de repente é um susto as vezes, no meio de uma selva urbana um monumento com colunas antigas.
Então, já cansados fomos ao hotel, descansar para outro dia
Hoje acordamos cansados. Apressados arrumamos as malas para procurar outro hotel.Andamos um pouco e logo achamos um mais perto do centro da cidade.
Arrumamos as coisas nos quartos e fomos rumo ao centro. Decidimos ir à Piazza Del Popolo, um belo monumento de influências egípcias ao norte de Roma, de onde se pode ir a pé ver as outras atrações da cidade.
Mas antes de ir ver os outros monumentos, vimos que já eram quase duas horas e a fome estava apertando, entao entramos na primeira pizzaria que achamos. Que belo almoço, percebi (mas nao naquele momentos, já havia percebido antes e no almoço tive a confirmação), come-se muito , muito bem e paga-se pouco em Roma. Tivemos um almoço farto, uma pizza, nao se escolhe o tamanho por aqui, é tamanho único, mas é do tamanho de uma grande de 8 pedaços no Brasil, enfim, uma pizza de qualquer sabor varia entre 4 e 7 euros, e como são gostosas, so que na tradição come-se uma pizza sozinho, é uma pra cada pessoa, a massa é bem fina. Os meninos pediram pizza, mamãe e papai a clássica salada e arrisquei um “spagheti a la carbonara”, espagueti com molho de ovos, bacon e queijo, muito, muito, muito bom.
Logo após o farto e barato almoço seguimos rumo ao sul de Roma, a pé. Estacionamos o carro numa rua perto do Popolo e fomos a pé, jurando que seriam longe e cansativo encontrar os monumentos que queríamos pois no mapa parecia realmente longe. Passamos por várias e belas igrejas, estátuas, monumentos e totens, de todas as formas e tamanhos, até chegarmos à ­­­Piazza Del Venezia, aonde os imperadores romanos faziam seus longos e enfadonhos discursos para o povo romano. O Luka, o mais novo, no auge de sua sabedoria histórico-cultural se pôs a explicar que aquele lugar já havia sido palco de discursos de várias figuras importantes para a história mundial, como por exemplo Hitler, no ano II antes de cristo falando com os judeus sobre a importância de não se fazer guerra, pois é muito feio e Deus não gosta, além disso citou também que o Rei Charles, quando era rei da Inglaterra na décima década havia feito um discurso muito importante sobre as bombas nucleares e sua influencia na vida sexual do macaco, irmão culto esse que eu tenho, me dá até orgulho.
Esse monumento fica ao sul, bem ai fim da avenida principal então, como tínhamos que voltar ao carro, fomos seguindo de volta e passando por monumentos fantásticos como o Pantheon, que para mim é o símbolo da grandiosidade da cultura romana, tudo é grandioso, suntuoso, gigantesco, talvez os imperadores e a nobreza se vissem assim, grandes e dignos de homenagens e estátuas em lugares públicos, mesmo assim é muito lindo, é muito bem feito e detalhado, fiquei imaginando como teria sido o processo de construção, do talhar das imagens em mármore até o erguimento das colunas de Mamore em peça única com quase 8 metros de comprimento e 3 de diâmetro, so vendo para ter noção da grandeza.
Já cansados fomos rumo ao carro, estava começando a chover, e como já era de noite o frio estava ficando agudo quando o vento soprava nossos rostos já úmidos. Falando em chuva, outra coisa me chamou atenção: Os indianos, que por aqui trabalham muito como vendedores ambulantes de todo tipo de bugiganga. De dia eles vedem flores para os turistas que perambulam pelas “piazzas”, a noite cai e não se sabe de onde eles tiram óculos luminescente e “pirocópteros” com luzes que iluminam os céus das piazzas quando os indianos estão demonstrando seu funcionamento, logo começava a chover, e, do nada, de lugar algum aparecem com guarda chuvas de todas as cores e tamanhos com promoções de dois ou de três, de acordo com a necessidade com turista despreparado, tenho certeza de que se houvesse uma chuva de granizo apareceriam com capacetes de armaduras de várias cores e que brilham no escuro, povo batalhador esse, mas que muitas vezes são humilhados pelos europeus. Constatei uma cena que me atentou a isso. Saindo de uma loja se souveniers, na qual subia-se uma escada de 4 degraus, dei de cara com um indiano que sozinho estavam tentando subir, com bastante dificuldades aquela escadinha com um carrinho de bebe com uma criança de seus 4 anos dentro. Já estava na metade da escada quando me viu querendo sair, assustou-se puxou rapidamente o carrinho da escada e pediu-me desculpas, e não entendi, então desci a escada, segurei em umas das extremidades do carrinho e ajudei-o a levar para dentro da loja, o rapaz sorriu e agradeceu, como se eu tivesse feito alguma coisa de muito extraordinário, mas talvez pra ele fosse mesmo, ser tratado com respeito e um pouco de humanidade.
Depois seguimos ao carro embaixo de uma leve chuva que acentuava o frio. Acidentalmente no caminho nos deparamos com um monumento estonteante, era o Túmulo do imperador Octavio Augustus, que fez Roma viver o seu período de maior crescimento cultural, o auge cultural de Roma, com ele que surgiu o conceito de política do pão e circo.
Chegamos ao carro e fomos procurar um monumento que eu já havia visto em todos os filmes que se passaram em Roma, Fontana de Trevi. Linda, uma obra de arte ao ar público, Roma é mesmo peculiar. Estamos andando na rua, prédios e mais prédios de várias épocas e formas e estilos, ruas pra cá e pra lá, sem nenhuma distribuição lógica e quando menos se espera, quando se vira uma esquina um monumento antigo e grandioso, de repente é um susto as vezes, no meio de uma selva urbana um monumento com colunas antigas.

Então, já cansados fomos ao hotel, descansar para outro dia de turismo
Otavio Fraz

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça sua crítica, dê sua opinião!