sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Palmas - 14 de janeiro de 2011 - Soneto de desesperança.

Ouçam de Radiohead - Creep

Soneto de desesperança

À medida que meu coração bate, cansa
A medida do tamanho dessa vontade, não cabe
No horizonte dessa janela de grades, que acabe
Essa agonia que o tempo não cala, nem amansa

E na tristeza de um coração que não chora
A esperança é jogada de lado num canto
Pois já não há quem possa enxugar esse pranto
Nem pra amar ainda bate, nem se esforça

O tempo que cura esqueceu-se a receita
Do suspiro profundo quase nada se aproveita
O que é belo nem encanto já não traz

Do egoísmo brota essa água que me afoga
Por que não me abro aos amores lá de fora?
Esse coração que não divido precisa de paz

Otávio Fraz

Um comentário:

  1. Paz, paz, que é a paz?
    A busca dos vivos, consolo dos guerreiros,
    Jornada dos que sofrem, mas que nunca desistem...
    Estado de espírito? Sensação de prazer?

    Esta paz, que fica na morada de Deus,
    Só pode dizer ter,
    Aquele que encontrou-se, não só cosingo,
    Mas com seu criador...

    A Paz é um segredo, que vai além da calma,
    É a alegria e o alento em meio as dores,
    Dores sempre hão de haver nos corações dos que vivem... a dor faz parte da vida...

    Mas a Paz, mais que uma busca, é um mistério,
    escondido nas mais sagradas letras...
    de um autor que trouxe a paz, mas que trouxe a vida...
    o Grande Autor... Deus

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