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Soneto à minha cura
De alma frágil e coração duro
Olhos quentes e sentimento puros
De uma teimosia que não desiste
Me perco na vida, nos sonhos... em um dia
Quando o que quero alcanço, logo me canso
E me jogo de novo e não tenho descanso
Por curtos momentos, destroços de alegria
Só me vejo completo se entregue à angustia
Que sempre me vence, sem muita astúcia
Me fere pro dentro mas me faz respirar
E quando olho pro alto de braços abertos
Dentro me chove e sonetos e versos
Me fazem sentir "não quero nunca sarar"
Otávio Fraz
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