domingo, 19 de setembro de 2010

Palmas - 20 de setembro de 2010 - Soneto ao Vento

Ouçam, sempre.

Soneto ao Vento



Trouxe... levou... mas estabaleceu
O vento, e as areias do tempo remecheu
Provou que pode fazer tudo e mudar
Mas mostro que cada coisa tem seu lugar

Pois o que foi bom e belo, e foi amor
Nas areias o tempo não levou
Lixou as partes feias e refez puro
E refez mesmo, sublime, acima de tudo

Agora sinta o vento, sinta e renove
Paz e tranquilidade... que seja enorme
E verá que sem pressa tudo toma seu lugar

Sinto o tempo mundando, sinto no ar
O vento que traz sofrimento, sopre pra outro lugar
O vento que traz amor não vejo a hora de chegar.


Otávio Fraz

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