terça-feira, 10 de agosto de 2010

The Veredict
http://www.youtube.com/watch?v=HnwdscQeoIw


O trágico fim do que era belo por demais

Senti nos ossos das minhas pernas
E previ, algo mais errado do que o normal
E como quem se despede com os olhos chorosos
Constatei a verdade, na qual não quis acreditar

Sentindo socado aos maus tratos da leviandade
Leve de consciência, não fiz por merecer...
Mas de alguma forma levei o encargo do merecedor
Não, não deixa, não deixa que me enforque essa dor
Já me tomaste o ar

Como um bravo que resiste as correntes e açoites
Temo ter que agir, ando cansado de tanta nobreza
Ando realmente cansado de toda essa besteira
Podia ser humano como qualquer outro
Mas me mataria no desgosto

Se antes havia qualquer esperança nossa
Temo em queimar a língua em um já não há
Mas já não há mesmo, e como é triste
Queria ver a mim e a você, livres nesse amor que ainda existe
Mas agora está preso à angústia do açoite desmerecido

Não atuarei com nobreza que me é normal
Serei na verdade bem normal, imparcial
Cruel e sem perdões, pagarão meu sangue
Gota a gota, com suas lágrimas, levianas

Então finda-se aqui, o que um dia belo foi por demais
Nobre, sem males, calmo, puro e virtuoso
Hoje triste e desgostoso
Não era pra me subestimar, te falei
Tantas vezes tentei, te ensinei

AONDE FOI PARAR TODO AQUELE AMOR ?
TODA AQUELA PLENITUDE E ETERNIDADE DITA
NUNCA HOUVE AMOR, SEQUER RESPEITO
A NADA DE NADA EM MEU PEITO

Não me engane, por favor, nem tente
Estou passos e passos à sua frente

Otávio Fraz

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