Música não embala sentimentos ruins
À tua sorte...
Mantenho-me calmo e frio
E frio como um calculista
Nesse cansaço ou no sio
De mente limpa e frígida
Como cortinas escrachadas
Atuo nesse palco
Não me iludo aos aplausos
Não hesito a cada golpe
Nem sequer sinto a pena
Deixo no lombo do sem sorte
Tatuado o meu dilema
Aprenderão que não se meche
Na harmonia do pensante
Agora rimo e um cigarro
Acendo a teu favor
Depois me rindo, com um escarro
Mostrarei que és menor
Nem ao cheiro do álcool

Não hesito a cada golpe
Nem sequer sinto a pena
Deixo no lombo do sem sorte
Tatuado o meu dilema
Aprenderão que não se meche
Na harmonia do pensante
Que aos poucos sobe, cresce
Muito além do horizonte
Nas cordas do seu resgate
Enforcar-te-á sozinho
E se achas que tem sorte
Não conhece seu destino
Muito além do horizonte
Nas cordas do seu resgate
Enforcar-te-á sozinho
E se achas que tem sorte
Não conhece seu destino
Agora rimo e um cigarro
Acendo a teu favor
Depois me rindo, com um escarro
Mostrarei que és menor
Otávio Fraz
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