sexta-feira, 20 de março de 2015

SONETO DE FRIO


Senti um frio cortante
E ao longe vi a névoa
Depois de anos, reaproximando-se
É, meu caro! Bem vindo à selva

Trouxe um frio de doer os ossos
Com pontadas fulminantes no coração
São as memórias de tempos nossos
Das quais só me restam fazer canção

Meus olhos, eternos escravos da sua beleza
Meu peito cravado na certeza
Que nos amávamos incondicionalmente

Mas os dias passam depressa
E o tempo as vezes decreta
- Que tudo mude! - Repentinamente.... 

Otávio Fraz
30/03/2015


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