segunda-feira, 23 de março de 2015

Soneto aos Seus Mares

Agora, sem pátria me vi órfão
Mas nadei de volta a maré alta
Sobrevivi a esse naufrágio
Mas não é terra firme o que me falta

Mergulhei fundo em seus mares
E só o que vi foi paixão
Em meio a seus tufões e tempestades
Com ternura segurei sua mão

Estarei em alto mar, até que se acalme
Não importa se me afogar, que se acabe
Água, comida...  ainda estarei aqui

Não espero encontrar meu barco
E só o que aceito é a condição de náufrago
Pra viver rodeado de Mar... de ti...


Otávio Fraz






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