terça-feira, 26 de novembro de 2013

Soneto à Marcella

Como se não estivesse de cabeça pra baixo
Mas só deitado em seus ombros
Eu, restado dos escombros
Tantos remendos, tantos rachos...

Me enxerga listo e novo
Inspirando nobreza e distinção
Sob o leve peso de suas mãos
Acolhe calma, um louco

Mas cura e reenlouquece
É como se tempo não desse
Pra respirar entre as sanidades

Ah! tão nossas, nossas vidas...
Já Entrelaçadas, tão amigas
Antigas como o tempo que não tem idade

Otávio Fraz 
20/11/2013

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