quarta-feira, 31 de março de 2010

Pamas - 31 de março de 2010 - O vento e a flor que secou


A flor que secou

Só tenho tanto para falar de flor
Tanto do cheiro, mas não da cor

Pena que só posso falar de flor
Falo do belo, mas me causa dor

Pois a tempos meu jardim secou
Secou por dentro, secou-me a flor

Que floreava minh'alma de amor
Murchou-se e o tempo as cinzas levou

Mas com o tempo o vento que levou
Trouxe mais cinzas de flor que secou

Abudou meu peito e plantou mais amor
No solo infértil do meu jardim que secou

E nesse solo infértil um botão despontou
Hoje minha alma é floreada de amor


Otávio Fraz

2 comentários:

  1. Linda linda!!!
    boa sorte ai em sampa!!
    see uuuu

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  2. Inspirador os versos e as fases que cita em relação a flor e ao lirismo. Muito bom espaço.

    Um cordial abraço.

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