quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Soneto de Adeus

É longa a dor da partida
Assim como a da aceitação
Temos tão frágil o coração
Tão frágil às coisas da vida

Coisas da vida como a morte...
Final ao qual somos imposto...
Sentimentos cruéis e tenebrosos
Ao único certo destino, única sorte

Mas não chores o amigo partido
Não chores o fato dele ter ido
Só chores fato de não estar aqui

Pois um dia também irás
E esse dia deseje vivás
Que só lamentem o não se despedir

Otávio Fraz

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça sua crítica, dê sua opinião!