Longe é que não estou a salvo
Não posso fugir ou me esconder
Pois distante sou como um alvo
Da falta que insiste em fazer
E quando voltar o que fazer?
Se perto não posso estar junto
Se junto tenho que me conter
Mantendo um sentimento mudo
E o tudo tende a nos controlar
O tudo de dúvida no ar
Conseguiremos viver nesse absurdo?
Combinamos agir de várias formas
Mas pulamos ou fechamos as portas
E assim somos nada, querendo tudo
Otávio Fraz
Goiânia - GO
24/12/2012
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