Soneto à Prova
Meus olhos andam tristes e distantes
Vez e outra uma lágrima no semblante
Tantas lembranças dos dias felizes
Que sente saudades... Tu dizes

Me atravessa de ventrículo a outro
Uma espada de tristreza e de desgosto
Porque houve de ser de ser assim ?Fazer sofrer, provar o gosto do fim
Prova cara de existência de amor
Prova amarga de tristeza e de dor
Quem ama não tem que provar nada
Bastava parar e sentir a verdade
Sentir meu amor e minha felicidade
E não dar ouvidos a angustias guardadas
Otávio Fraz
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